Kleber Augusto Lopes e Luciana Dalarmelina Santos – SENAC-ES

Situada numa faixa entre o rio e o mar, a vila conviveu com o fenômeno do vento soprando e a areia formando dunas, encobrindo o cemitério e a igreja, interferindo na vida diária e causando a mudança gradual da população da antiga vila. Hoje já se vê, no local, ruínas da antiga igreja. Em 1986, as dunas de Itaúnas foram tombadas como Patrimônio Histórico Paisagístico e Cultural do Estado do Espírito Santo. O processo de proteção da região teve continuidade e, em 1991, foi criado o Parque Estadual de Itaúnas (PEI).

Todo ano, em julho, é realizado o Festival Nacional de Itaúnas (Fenfit), que em 2020 terá sua 20° edição, com trios e bandas competindo. Nesta época a vila recebe turistas brasileiros e estrangeiros e é tomada pela dança e música nordestina, 24 horas por dia, durante oito dias.

Como forma de incrementar o turismo em outras datas que não sejam o verão e o Fenfit, em setembro acontece o festival Itaúnas & Sabores. A ideia é atrair o turista para apreciar a gastronomia local, e ocupar também os hotéis e pousadas, além das praias, dunas e o rio doce que fica próximo. Por lá, aos finais de semana do mês de setembro, bares, restaurantes e doceiras comercializam produtos variados, disseminando o que de melhor é produzido por lá.

QUILOMBOLAS – Este ano (2019), será realizado o 1° Encontro dos Beijuzeiros, com a preparação do “maior beiju do mundo”. Muito importante por expressar a cultura dos quilombolas, presentes na região. Durante o festival também acontecem aulas de gastronomia, teatro de rua, apresentações musicais, visitas técnicas e outras atrações que tomam conta da Praça Central e da vila como um todo. Por ser região litorânea do norte do estado, a gastronomia é marcada por pescados trazidos pelos próprios pescadores, que são consumidos nos restaurantes preparados como moqueca, casquinha de siri, bobó de camarão e torta capixaba.

Em virtude das comunidades quilombolas, a farinha e os subprodutos da mandioca são consumidos e encontrados facilmente, sendo o beiju um representante forte desta identidade cultural.

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