Kleber Augusto Lopes e Luciana Dalarmelina Santos – SENAC-ES

A Vila Rubim, assim chamada, data do século XX, quando era conhecida como Cidade de Palha, pois no local predominavam a pobreza e os casebres que abrigavam famílias de migrantes do interior do Espírito Santo e de outros estados. O desenvolvimento da Vila sempre esteve relacionado a sua situação de passagem obrigatória para o continente e vice-versa e a expansão do Centro de Vitória.

O Mercado da Vila Rubim é um grande marco na economia capixaba. Surgiu na década de 40, e nessa época as mercadorias eram vendidas ao ar livre e galpões foram instalados na década de 70. Um fato de muita relevância foi um incêndio no mercado que durou mais de três horas, na manhã de 1º de julho de 1994, considerado o maior da história do Espírito Santo, resultado de armazenamento irregular de fogos de artifícios que destruiu 110 boxes, 30 lojas, sete veículos, como desfecho a morte de quatro pessoas e 35 feridos.

O Mercado da Vila Rubim é um espaço na cidade de Vitória onde estão reunidas várias lojas de artesanato, artigos de umbanda, casa de ervas medicinais, mercearias, bares, supermercado, artigos de pesca, casas pirotécnicas, peixarias, entre outras. Como todo complexo comercial, ali existe uma realidade social diversa, caracterizada em sua maioria pela presença de pessoas em situação de rua e associada ao consumo de drogas, condições de violência e prostituição. Encontramos também, interação cordial e de muito tempo entre pessoas e produtos fazendo parte do cotidiano.

Além das lojas do mercado, muitos ambulantes comercializam na informalidade uma infinidade de produtos artesanais como queijos, manteiga de garrafa e temperos. Produtos como peixes são carro forte de venda do mercado. Aos sábados é onde o mercado ganha mais retratos, o trânsito de pessoas e de carros é intenso, um vai e vem de mercadorias reflete a correria do dia a dia daqueles que trabalham a semana toda e articulam seus afazeres aos sábados para organizar a semana. Toda essa dinâmica de comércio de produtos/serviços e de relações sociais participam da cultura local, representando a história da população capixaba.

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