Uelcimar Santos - SENAC-BA

FEIRA DE SANTANA (116km DE SALVADOR) – Também conhecida como ‘Feiraguai’, em alusão ao famoso comércio de produtos gerais do país vizinho, a feira daquele município abrange um grande centro de abastecimento dividido em galpões, atraindo consumidores em função de seus preços módicos e qualidades.

No galpão de carnes, machados, facões e peixeira ditam o ritmo das desossas e do destrinchar das carnes de boi, porco, carneiro, cabra, aves e peixes, sendo comercializados em pequenas porções exibidas nas bancadas ou para atender às solicitações dos consumidores. Na busca por cereais, outro galpão específico, tem-se ampla noção da agricultura regional, principalmente quando não há a incidência dos períodos de seca na região. No galpão multiplicam-se principalmente as sacas de feijão e de farinha de mandioca. Além do feijão e a farinha, as sacas de arroz, milho e até mesmo grandes embalagens de macarrão. Também é nesse galpão que é encontrada ampla variedade de rapaduras, mais comuns nos meses que sucedem o inverno sertanejo.

Em alguns boxes há também variedades de biscoitos, margarinas, produtos de higiene e até sabão em pó, com preços mais acessíveis. No galpão de hortifrutigranjeiros, as frutas, verduras e legumes são demonstração da força produtiva. Ali se encontra de tudo, ao ponto de impressionar visitantes estrangeiros acostumados à variedade limitada em seus países de origem. Cebolas brancas e roxas, tomates verdes e/ou vermelho, pimentões, repolhos que impressionam pelo tamanho, verdes ou roxos, quiabos, chuchus, abóboras e batatas diversas se aglomeram nos pequenos espaços à vista dos consumidores que por lá circulam.

Há também opções para o café da manhã: aipim, batata-doce, fruta-pão, cuscuz e farofa. Os ingredientes para as saladas passam pelas alfaces, folhas de couve, além de cebolinha, coentro, salsa e condimentos diversos, como corante e pimenta-do-reino. Além de uma ampla variedade de alimentos. No galpão de utensílios domésticos, a variedade é bem ampla: pequenos fogareiros, churrasqueiras metálicas, espetos para carne e espetinhos de madeira para o tira-gosto, fifós (pequenos lampiões alimentados com querosene), candeeiros, estilingues, ratoeiras, e um arsenal de facas de porte variado. O que chama a atenção nessas últimas são as bainhas de couro, com acabamento fino.

No galpão atacadista há um intenso o movimento de caminhões. Desembarcam melancias provenientes do Vale do São Francisco, laranjas vindas da região de Alagoinhas e até de Sergipe, cebolas brancas e roxas de Pernambuco, espigas de milho do agronegócio do Oeste baiano e os abacaxis de Itaberaba. Proprietários de bares e restaurantes, gerentes dos mercadinhos espalhados pela cidade toda e gente que vende em carrinhos de mão pelo centro da cidade compram produtos no atacado para revenda.

Com grande expressão na cidade, os galpões também são fonte de grande preocupação para os poderes públicos, em virtude do controle higiênico sanitário. Um investimento de cerca de R$ 55 milhões levou à criação do Centro Comercial Popular de Feira de Santana, iniciado em 2014 e com previsão de conclusão para 2019. Com três pavimentos, sendo o térreo e 1ªandar projetados para comportar atividade comercial, com 1.800 boxes comerciais, 80 boxes para os artesãos e uma área para vendedores ambulantes. A cobertura foi projetada para comportar 600 vagas de estacionamento de veículos.

O Centro Comercial Popular conta, também, com escada rolante, passarela interligando ao galpão de carnes e ao galpão de cereais do Centro de Abastecimento, que já sofreram um processo de requalificação, além de uma passarela conectando o empreendimento ao Terminal de Transbordo Central.

VITÓRIA DA CONQUISTA (518km DE SALVADOR) – Com boa variedade de produtos, a Central de Abastecimento de Vitória da Conquista – Ceasa recebe diariamente milhares de consumidores. Para proporcionar maior conforto e segurança, além de estimular o comércio local, o espaço será revitalizado, numa parceria público-privada. A iniciativa foi orçada em R$ 250 mil, com recursos de contrapartida do município.

O projeto já foi entregue à empresa Torre, parceira e executante da obra, e a previsão é que os serviços sejam iniciados em breve. O projeto prevê melhor utilização do espaço da feira, com ampliação do estacionamento, drenagem, higiene e mobilidade urbana. A revitalização inclui ainda o fechamento de duas valas, localizadas nas laterais da feira, além de um tratamento paisagístico com plantio de mudas de espécies de médio porte e iluminação cênica.

JUAZEIRO (553km DE SALVADOR) – De acordo com o setor de estatísticas da Autarquia Municipal de Abastecimento (AMA), o Mercado do Produtor da cidade é o quinto maior do Norte e Nordeste, em volume e valor de negócios. Foi inaugurado em julho de 1984, começando o funcionamento administrativo em fevereiro de 1986.

O Mercado chega a comercializar 80 mil toneladas/mês é de grande importância para Juazeiro, gerando 6 mil empregos diretos e indiretos. Além de 1.200 comerciantes, o espaço conta com vários produtores e 1.300 pontos de comercialização, circulando em média 6 mil caminhões por mês, carregando 14 toneladas de produtos.

Mais de 3 mil pessoas transitam diariamente pelo Mercado do Produtor de Juazeiro. A produção agrícola da região decorre de vários projetos de irrigação de pequenas e médias empresas, além da agricultura familiar do município.

Membros da administração municipal discutem estratégias para estudos e projetos do Novo Mercado do Produtor, inicialmente denominado como Centro Logístico e Agroalimentar. O novo Ceasa prevê conceito inovador de equipamento para Juazeiro, num modelo dos chamados mercados de 4ª geração, hoje os mais modernos do mundo, com a junção de vários tipos de negócios.

BARREIRAS (864km DE SALVADOR) – O Centro de Abastecimento de Barreiras (CAB) é o principal ponto de comercialização de alimentos da cidade e passou por processo de revitalização dos pavilhões 2 e 3, com estruturas novas e modernos padrões de segurança e infraestrutura. A Secretaria de Assistência Social, por meio do Credibahia, colocou à disposição dos feirantes uma linha de crédito específica, para que possam adquirir equipamentos, produtos e capital de giro, a juros baixos e condições facilitadas de pagamento.

Através do projeto Vale Produtivo, mas de 1.700 famílias foram beneficiadas com calcário, implementos agrícolas, assistência técnica para produção de alimentos e requalificação das estradas e pontes da zona rural. O programa apoia e incentiva a agricultura familiar na produção de leite, mel, suínos, aves, caprino, ovinos peixes, mandioca e seus subprodutos.

ILHÉUS (460km DE SALVADOR) – Seguindo o padrão dos centros de abastecimento na Bahia, pode-se encontrar de tudo no mercado Antônio Olímpio da Silva, com atendimento muito bom. Possui uma das maiores variedade de produtos da região: hortifruti, artesanato, derivados de mandioca, açougues, produtos frescos da roça direto do produtor, entre outros. Também há opção de comida natural, sem uso de agrotóxicos.

A Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Sedic) vem executando um projeto de reordenamento da área interna da Central de Abastecimento do Malhado. A iniciativa tem o objetivo de limitar os espaços, para evitar que os mais de 800 feirantes/permissionários em atividade no local ultrapassem seus limites de comercialização. A melhoria da acessibilidade no local é a principal meta da Prefeitura de Ilhéus, buscando proporcionar um ambiente mais adequado e harmonioso para os usuários, principalmente pessoas com alguma dificuldade de locomoção.

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